Quando mais novo, em meus 7 anos de idade, era uma criança que não tinha preferências musicais. Ouvia o que era posto nas ruas e televisão e, de fato, não gostava nem um pouco daquilo tudo. Então, mexendo nos discos antigos do meu pai vi um que me chamou a atenção: The Bee Gees. Poxa, foi a primeira banda que gostei. E passei a ouvir aqueles discos da década de 70. Então cresci mais e percebi que eram músicas das quais não podia compartilhar como minhas, pois faziam parte de um outro tempo e mundo. Mais uma vez mexi nos cds de casa e vi albuns de Milton Nascimento, Jair Rodrigues, Chico Buarque, Elis Regina e Geraldo Vandré. Poxa, adorei tudo aquilo. Cheio de energia brasileira e repleto de reflexões sobre momentos da história brasileira. Mas ainda não tinha o que eu queria. Queria força e explosão, entende? Então, em meus 10 anos de idade, vi um nome que mudaria o que ouviria a partir dali: Legião Urbana...
Nossa! Legião Urbana me fez ouvir um mundo inteiramente novo. Renato Russo era preciso em seus versos e o que dizia era exatamente o que eu pensava. Melodias cobertas de uma atmosfera feroz, às vezes densa e profunda, outras vezes alegres. Notei o quanto aquilo era ótimo para se ouvir e refletir, pois se você não reflete ao escutar Legião Urbana, de fato, você não ouviu Legião Urbana. Ouvi todas suas músicas. Cinco, dez... cem vezes! E queria mais. Pesquisei outros nomes do Rock'n'Roll, mas agora queria ouvir coisas mais velozes e explosivas. Foi quando um amigo me mostrou Metallica.
Mais uma revolução ocorreu. O Heavy/ Trash Metal deles era inconfundível. Analisando suas letras observar-se reflexões filosóficas sobre a morte, controle e solidão. Foi então que comecei a ouvir Queen, Nightwish, Lacuna Coil, Iron Maiden, Blind Guardian, Rhapsody, Sepultura, Epica, Kamelot, AC/ DC, Dream Theater, Black Sabbath e tantos outros nomes. Ainda escuto minha MPB, meu Blues e Jazz, sonsinhos de 70 (muitos bons), reggae e até música erudita e samba (por que não?!).
O que toda essa história tem haver com o título do post?
Mais uma revolução ocorreu. O Heavy/ Trash Metal deles era inconfundível. Analisando suas letras observar-se reflexões filosóficas sobre a morte, controle e solidão. Foi então que comecei a ouvir Queen, Nightwish, Lacuna Coil, Iron Maiden, Blind Guardian, Rhapsody, Sepultura, Epica, Kamelot, AC/ DC, Dream Theater, Black Sabbath e tantos outros nomes. Ainda escuto minha MPB, meu Blues e Jazz, sonsinhos de 70 (muitos bons), reggae e até música erudita e samba (por que não?!).
O que toda essa história tem haver com o título do post?
Bem, durante essa minha viagem musical observei um fato que só me deixou sossegado quando ouvi os primeiros versos de Rock'n'Roll: as produções musicais, de forma geral, não alimentavam minha fome por refletir. Músicas da década de 60 e 70 são muito divertidas e alegres, mas não tem nada além de um ar divertido (raras exceções). "Esqueça o mundo ao redor e vamos dança"! A MPB é um nível que trás sim toda uma reflexão que não se encontra nas músicas ouvidas nas décadas de 70. Tem todo o tempero brasileiro e aponta as mazelas sempre de forma alegre, no entanto, diz respeito apenas ao Brasil. O Rock'n'Roll não. Ele é explosivo, alegre e divertido. É pura expressão da juventude. Carregado de vida e força. Inteligente quando preciso e reflexivo.
O que quero dizer é que, de forma geral, o Rock'n'Roll se diferencia das demais demonstrações musicais por ser uma forma universal. Como a música erudita (clássica) ele não se importa com limitações temporais ou locais. Muito do que é dito nas canções de Rock são atuais em qualquer época. Ouvir uma música do Iron Maiden ou do Metallica, escrita a quinze anos, ainda é relevante.
Sei que há muito produzido nessa esfera que não presta, mas é muito mais fácil enxergar bandas e canções de verdadeira força. Não quero dizer que os demais gêneros musicais não tenham sua beleza e importância. Não é isso. Exprimo aqui motivos que me fazem gostar mais de Rock'n'Roll. Somente isso. Também gosto demais de MPB (realmente gosto muito), Jazz, Blues, Reggae, músicas antigas e curto até samba e, por quê não, forró. Só expresso aqui o que me levou a ouvir Rock'n'Roll, e o metals da vida.
Enfim, escuto Rock'n'Roll porque este trás essa, flexibilidade e reflexão universal e é isso que me faz admirá-lo... óbvio, também pelas guitarras alucianadas, a bateria pegando fogo e o baixo dando cobertura!
O que quero dizer é que, de forma geral, o Rock'n'Roll se diferencia das demais demonstrações musicais por ser uma forma universal. Como a música erudita (clássica) ele não se importa com limitações temporais ou locais. Muito do que é dito nas canções de Rock são atuais em qualquer época. Ouvir uma música do Iron Maiden ou do Metallica, escrita a quinze anos, ainda é relevante.
Sei que há muito produzido nessa esfera que não presta, mas é muito mais fácil enxergar bandas e canções de verdadeira força. Não quero dizer que os demais gêneros musicais não tenham sua beleza e importância. Não é isso. Exprimo aqui motivos que me fazem gostar mais de Rock'n'Roll. Somente isso. Também gosto demais de MPB (realmente gosto muito), Jazz, Blues, Reggae, músicas antigas e curto até samba e, por quê não, forró. Só expresso aqui o que me levou a ouvir Rock'n'Roll, e o metals da vida.
Enfim, escuto Rock'n'Roll porque este trás essa, flexibilidade e reflexão universal e é isso que me faz admirá-lo... óbvio, também pelas guitarras alucianadas, a bateria pegando fogo e o baixo dando cobertura!
O Rock'n'Roll é alimentado pela juventude e seus sentimentos controvertidos e reflexivos sobre o mundo. Há velhos que escutam também, mas por que ainda carregam em si o espírito da juventude. Enquanto houver jovens no mundo com guitarras à mão o Rock será seu hino!
"Turn On this Guitar and play it on"!
\,,/
5 comentários:
Na veiaaa Tom \m/
Eu também ouço vários gêneros musicais e a sua lista acrescento o sertanejo, que foi o primeiro gênero que conheci, influencia de papai, e até hoje escuto alguma coisa das músicas antigas.
Há de se convir que a qualidade da maioria das bandas de hoje está bastante assustador e o nome Rock'n Roll como conhecíamos há poucos anos está desvirtuado, assim como ser nerd virou moda, tudo está desfigurado e para encontrar boa música temos muito que recorrer as canções do passado, muitas delas, como vc disse, atemporais e que sorte a nossa delas serem assim! =)
Sertanejo... eu aprecio canções de Victor e Léo (eles ainda tem um pé no sertanejo de raíz) e Paula Fernandez.
Sim sim. vc tem razão quanto a falta de fidelidade do Rock de hoje e, tristemente, em muitas outras coisas desvirtuadas de hoje em dia.
Que bom que gostou do texto! ^^
Tom
Concordo com os dois. Atualmente o rock produzido por bandas desse século muito deixam a desejar no som, composição, letra entre outros aspectos que caracterizam o bom e velho rock'n roll.
No meu caso, eu conheci o rock pesado primeiro me apaixonando facilmente pelo som forte e marcante da bateria e solos de guitarra que conseguiam me animar até nos dias mais tristes.
Depois de crescida virei amante do rock clássico como sou até hoje e apenas após começar a tcar violão aprendi o que era MPB e ainda sou uma aprendiz de MPB tendo como orientadores e principais indicadores de bandas vc (Tom), a Rai e o Rafa.
Ótimo texto, parabéns mesmo. Escreve muito bem.
Beijos, meu anjo.
Thai
PS: Adorei a imagem do menino com a guitarrinha do guitar hero. *-*
Muito bom seu post!
Só uma correçãozinha, minúscula na verdade,nós "velhos", não guardamos na alma a juventude por escutar rock n´roll, na verdade as novas gerações é que se beneficiam da liberdade conquistadas pelos hoje "velhos".
Do mais tudo cem por cento!
Já ouviu Wasp, Creedence, Kiss,Deep Purple,Danzig?
Ouça!
Pelo play list citado no texto você ai gostar!
Grande Abraço!
Cidadão, sua correção faz toooodooo o sentindo do mundo! =D
Nós é que nos beneficiamos do "som" arrancado das antigas guitarras! ^^
E sim, tenho muitas outras bandas em meu playlist. Na verdade a discografia!
Adoro Deep Purple! As demais ainda não ouvi, mas aceito o conselho e vou dar uma escutada nelas! ^^
Abraço e obrigado pela visita!
Tom
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